O São Paulo manterá, ao menos até a metade da próxima temporada, a política de patrocínios pontuais que adotou em 2010. O clube tricolor anunciou nesta semana a extensão de sua parceria com o banco BMG, que seguirá nas camisas da equipe até julho do próximo ano e ajudará na reforma do Morumbi.
O BMG desembolsará R$ 25 milhões para aparecer na cota máster e nas mangas do uniforme do São Paulo até julho de 2011. No entanto, já existem conversas para que o “pontual de longo prazo” se transforme em um acordo de maior duração.
O valor corresponde a R$ 2,5 milhões por mês por toda a camisa do São Paulo, ou o equivalente a R$ 30 milhões por ano. No início desta temporada, a diretoria tricolor chegou a estipular meta de amealhar R$ 40 milhões a cada temporada pela cota máster e R$ 50 milhões com o uniforme.
Além de ter ficado aquém de sua meta anterior, o São Paulo jogou para 2011 uma indefinição que permeou seu planejamento neste ano. Caso as conversas para uma renovação com o BMG não avancem, o clube tricolor ficará sem patrocínio para o segundo semestre da temporada.
Neste ano, a diretoria do São Paulo resolveu não renovar o contrato com a LG, que terminou em janeiro. Contudo, a multinacional de eletroeletrônicos tinha preferência de renovação até março, quando também acabou o aporte da tecnologia IPS às mangas das camisas tricolores. Depois disso, a equipe do Morumbi não conseguiu fechar contratos de longo prazo, recorreu a pontuais e usou o fato de ter perdido o prazo de negociações de orçamentos de grandes empresas para justificar a prática.
A aposta do São Paulo para que isso não se repita em 2011 é o BMG. Prova disso é que a diretoria já envolveu o banco em negócios mais longevos do que o patrocínio, como intervenções a serem feitas na estrutura do Morumbi. A despeito de ter sido preterido na disputa por jogos da Copa do Mundo de 2014, o estádio será reformado nos próximos anos.
O São Paulo é o quinto clube da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de futebol a ter o BMG como patrocinador de seus uniformes. A instituição financeira apoia Atlético-GO, Atlético-MG, Cruzeiro e Flamengo, e mantém relações com outras equipes por meio de um fundo que investe em atletas.