Lançado em versão renovada na última terça-feira (14), o programa de sócio-torcedor do São Paulo conquistou mais de três mil adesões nas primeiras 24 horas de funcionamento, passando de 56 mil para 59.990 até às 18h de quarta-feira (15). Com o número, o clube ultrapassou o Santos e situou-se no sétimo lugar do Torcedômetro, ranking do Movimento Futebol Melhor para programas de fidelização de torcida.
À frente do Tricolor estão Internacional (146,8 mil), Palmeiras (129,5 mil), Corinthians (104,8 mil), Grêmio (84 mil), Cruzeiro (71,5 mil), e Flamengo (63,8 mil).
O São Paulo espera arrecadar R$ 40 milhões por ano com o projeto e, para isso, lançou planos que abrangem todos os públicos, de R$ 12 a R$ 489 mensais. Para alcançar a meta, o time de Rogério Ceni espera dobrar o número de inscritos até o fim de 2015, chegando a 110 mil pessoas. Um dos diferenciais do programa é a mudança do cartão dos associados, que deverá ser bandeirado e ganhar as funções de débito e crédito, conforme antecipou a Máquina do Esporte.
Dentro do clube, a iniciativa é vista como prioridade para os próximos meses. Durante a coletiva de lançamento da nova fase do projeto, o vice-presidente de marketing, Douglas Schwartzmann, disse que “o sócio-torcedor é mais importante do que o patrocínio máster”, em virtude do potencial de arrecadação.
A última empresa a ocupar o espaço nobre do uniforme tricolor foi a STI, cujo contrato terminou no ano passado. A parceria rendeu ao São Paulo cerca de R$ 20 milhões, metade da cifra pretendida com o programa de fidelização do torcedor.