As obras nos estádios, a preparação da estrutura das cidades e as intervenções em aeroportos são os assuntos mais recorrentes quando o tema é cronograma do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. A preocupação das autoridades envolvidas no evento, contudo, não é apenas essa. O secretário especial de articulação para a Copa do Mundo de 2014 em São Paulo, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, priorizou o setor de serviços quando foi questionado sobre o projeto local.
“Precisamos qualificar os serviços. Isso vale para todas as áreas, mesmo para as que já existem. Essa é uma necessidade muito latente”, classificou Ribeiro Alves na última semana, em São Paulo.
O secretário foi um dos convidados em evento promovido pelo banco Itaú para falar sobre a Copa do Mundo de 2014, que tem a instituição financeira como patrocinadora. O evento percorrerá as 12 cidades brasileiras que receberão o evento.
Como exemplo do que deve ser feito no setor de serviços, Ribeiro Alves citou um plano que tem sido desenvolvido pela SP Turis no Mercado Municipal. A agência oferece cursos de idiomas para funcionários do empreendimento.
“A dois anos do evento, o setor de serviços não é apenas uma necessidade muito grande, mas o maior foco de oportunidades”, disse o secretário, que citou como exemplo os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro: “Quem tinha caminhão de transmissão de TV para alugar se deu muito bem. Além disso, faltaram gradis para separar o público. O cara que faz essa grade é uma parte importante para o evento”.