Uma reunião na tarde da quarta-feira em São Paulo entre as diretorias de Corinthians e Caixa Econômica Federal colocou um fim a três anos de parceria entre clube e o banco estatal, que não acertaram a renovação do acordo que já foi o mais valioso do país.
O anúncio será feito ainda na manhã desta quinta-feira, mas já na madrugada o site oficial do Corinthians e os canais do clube em redes sociais haviam retirado a marca do patrocinador.
Clube e empresa não acertaram as bases da renovação do contrato. Enquanto o Corinthians queria R$ 40 milhões para renovar, a Caixa pretendia manter os mesmos valores pagos desde 2013: R$ 30 milhões por ano de patrocínio.
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O impasse tem, por trás, uma longa negociação do Corinthians para o naming right da sua arena, que se arrasta desde o ano passado. O clube negocia com uma marca que pode também ocupar a parte mais nobre do uniforme. Sem a Caixa, a chance de isso acontecer passou a ser maior.
O fim da parceria coloca fim a um patrocínio que ganhou alta projeção na mídia desde a sua assinatura, em dezembro de 2012, quando o Corinthians jogou o Mundial de Clubes no Japão.
O patrocínio passou a ser alvo de protestos de torcedores de outros clubes, que questionavam o aporte milionário de uma estatal em apenas um clube. Com a repercussão, a Caixa passou a fechar com outros times, como Flamengo e Vasco, chegando a ter quase a metade dos times que disputavam a Série A do Campeonato Brasileiro de 2014.
Com o fim do patrocínio ao Corinthians, a Caixa perde um clube no estado mais populoso do país. A empresa mantinha conversas com o São Paulo, que há três anos não tem um acordo para a parte mais nobra do uniforme.