No fim de 2015, o Fluminense surpreendeu o mercado ao anunciar a rescisão de contrato com a Adidas e encerrar uma parceria que durava mais de duas décadas. O marketing tricolor resolveu apostar em uma marca nova, recém-chegada ao mercado brasileiro: a Dryworld. Dois meses após apresentar o uniforme com o novo parceiro, o clube já explicita uma dor de cabeça com o patrocinador.
O problema está na entrega de material esportivo para o clube e para o mercado. Até hoje, as categorias de base do Fluminense não receberam os novos uniformes, algo esperado para no máximo o fim do último mês. Os departamentos olímpicos também sofrem com os atrasos e não viram a nova marca até o momento.
“Em uma operação desse porte, nós já esperávamos problemas desse tipo, até por conta de termos trocado a maior marca esportiva do mundo, a Adidas, por uma marca recente, a Dryworld. Mas hoje os problemas estão acima do aceitável”, afirmou o diretor de marketing do clube carioca, Marcone Barbosa, à Máquina do Esporte.
O executivo contou que visitou a fábrica da empresa para acompanhar o processo de produção. E saiu satisfeito com a promessa da marca de resolver a falta de entrega A expectativa é que os materiais para a base e para os atletas olímpicos sejam entregues até o fim de maio, e que o abastecimento ao mercado seja normalizado em breve.
A reportagem procurou o CEO da Dryworld no Brasil, Cláudio Escobar, mas o executivo esteva em reunião e não retornou a ligação até o fechamento desta edição. No entanto, outras fontes da empresa confirmaram que há uma grave dificuldade de produção e distribuição neste momento.
Esse é a segunda crise enfrentada pela empresa neste ano. Com o Atlético Mineiro, o problema aconteceu após um desfile considerado machista por parte dos torcedores. A Dryworld teve que pedir desculpas publicamente.