O Fluminense seguiu o Botafogo e o Flamengo e fechou um contrato para ter um lugar fixo para atuar durante o Campeonato Brasileiro. Sem o Maracanã e sem o Engenhão, os clubes do Rio de Janeiro têm buscado novas soluções para não terem prejuízos financeiro e esportivo com as constantes mudanças de estádio.
No caso do Fluminense, a arena escolhida foi Estádio Giulite Coutinho, a casa do América do Rio de Janeiro. Para ter condições de atuar no local durante o Campeonato Brasileiro, a equipe irá investir R$ 700 mil nas estruturas. O gramado será o principal foco, mas não será o único. As reformas incluem vestiários, câmeras de segurança e até a construção de dois camarotes.
Foi um caminho parecido com o que o Botafogo anunciou na última semana. Na sexta-feira, o time mostrou a “transformação” do estádio Luso-Brasileiro, casa da Portuguesa do Rio de Janeiro, em Arena Botafogo.
Assim como o Fluminense, o Botafogo terá que colocar a mão no bolso. E, nesse caso, além do gramado e dos vestiários, será instalada uma arquibancada provisória para que o estádio possa receber até 18 mil pessoas.
Segundo o presidente Carlos Eduardo Pereira, os gastos não serão sentidos pelo clube. “Será uma realocação de custos. O dinheiro que gastávamos para manter o Nilton Santos (Engenhão) será usado nas reformas”, afirmou em coletiva de imprensa.
Por fim, aparece o Flamengo, o único dos três que não se manifestou oficialmente. Ainda assim, o clube está inclinado a fazer um uso constante do estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
No entanto, o que preocupa o Flamengo não é a estrutura do local, mas o baixo número de pagantes nas partidas do estádio. Segundo a Máquina do Esporte apurou, o marketing da equipe planeja algumas ações para atrair o público da cidade; o plano deverá ser anunciado nos próximos dias.