A Ponte Preta voltará a usar camisas confeccionadas pela Diadora, empresa responsável pela fabricação de seu material esportivo até o fim do ano passado. Contudo, esse fato não significa uma reaproximação entre clube e marca. Sem um fornecedor oficial de uniformes desde que rompeu o contrato com a Champs, na semana passada, o time de Campinas precisou improvisar e recorrer a peças estocadas. O rompimento precoce do acordo com a Champs, que patrocinou a Ponte Preta por pouco mais de quatro meses, teve como principal justificativa os frequentes atrasos no fornecimento de peças oficiais ? a equipe alvinegra condenou o abastecimento de lojas e até a distribuição para uso interno. Livre do acordo, a Ponte viu-se obrigada a produzir seus uniformes até encontrar uma empresa que possa substituir a Champs. Isso criou um custo extra ao clube de Campinas. A situação levou a Ponte Preta a reaproveitar uniformes antigos. A equipe alvinegra enfrentará o Santo André neste sábado, em partida válida pelas semifinais do torneio do interior do Campeonato Paulista, e vestirá um modelo que copia o design utilizado na conquista da divisão de acesso estadual de 1969. O modelo possui listras verticais brancas e pretas, em leiaute que lembra as camisas do Atlético-MG. Em 2007, no aniversário de 107 anos da Ponte, a Diadora produziu apenas sete lotes de 107 camisas. No ano passado, doou dois jogos à diretoria. ?Recebemos esses dois jogos do belíssimo uniforme e seria um pecado não usá-los. É um uniforme muito bonito e queremos fazer uma homenagem ao clube e à torcida?, avisou Márcio Della Volpe, diretor de marketing da equipe do interior. Della Volpe frisou, porém, que a decisão da diretoria da Ponte não tem como única explicação a celeuma que se criou entre o clube e a Champs: ?Estamos trabalhando com confecção própria enquanto procuramos novos parceiros?.