O São Paulo recusou o patrocínio da TIM, mas já voltou atrás. A direção do clube tem negociado com a empresa de telefonia e deverá voltar a ter a marca italiana no número da camisa. As conversas estão avançadas, e o contrato deverá ser assinado nos próximos dias.
O retorno da TIM ilustra a mudança de mentalidade da direção tricolor. Em 2015, ainda com Carlos Miguel Aidar na presidência e com Douglas Schwartzmann no marketing, o clube tentou priorizar patrocínios com ativações mais fortes e sem exposição na camisa.
Dessa maneira, o clube decidiu não renovar com a TIM no primeiro semestre de 2015. O São Paulo havia pedido um valor mais alto, com uma entrega maior do clube. Por cerca de R$ 2 milhões, número do patrocínio na época, a direção tricolor entendeu que o valor era baixo demais para bloquear o segmento de telefonia.
Pelo lado da empresa, negociações envolvendo outro clube da capital facilitaram a decisão pelo retorno. A TIM perdeu o Palmeiras, que cedeu a camisa com exclusividade às marcas Crefisa e FAM. Com verba extra neste ano, a transferência de valor veio a calhar para a companhia.
Procurada pela Máquina do Esporte, a empresa preferiu não se pronunciar por ora. Mas, segundo apurou a reportagem, o São Paulo não é o único a manter negociação com a TIM. A companhia já tem mantido conversas com outros clubes patrocinados para renovar os contratos.
Já o São Paulo voltará a ter uma camisa cheia de marcas. No fim de 2015, o clube havia sinalizado a volta de um uniforme mais poluído com o contrato com a FIAP e com a Joli, que fecharam para ter as marcas expostas na barra da camisa.
Neste início de ano, a Copa Airlines tem ocupado o espaço máster do uniforme. A companhia aérea é patrocinadora do time, e ganhou a propriedade provisoriamente nos primeiros jogos do ano.