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Sem patrocínio, São Paulo põe sócio na camisa

Wizard, única marca na camisa, terá companhia de sócios por enquanto O São Paulo irá debutar na edição de 2012 do Campeonato Brasileiro da mesma…

Wizard, única marca na camisa, terá companhia de sócios por enquanto

Wizard, única marca na camisa, terá companhia de sócios por enquanto

O São Paulo irá debutar na edição de 2012 do Campeonato Brasileiro da mesma forma que começou o ano: sem nenhum patrocinador máster. Como nenhuma negociação avançou suficientemente, a equipe paulista decidiu entrar em campo no próximo domingo, quando visita o Botafogo, com propaganda do programa de sócios-torcedores no peito.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente de marketing do clube, Julio Casares. Não há, segundo ele, um planejamento específico a respeito de quanto tempo essa estratégia será usada. “Vamos usar de acordo com a vac”ncia”, afirma o dirigente, dando sinais de que os sócios ficarão no uniforme até que um parceiro seja encontrado.

“Com essa ação queremos resgatar o orgulho de ser sócio torcedor. Queremos mostrar que no São Paulo todos estão envolvidos e comprometidos em fazer do programa uma referência. E que esse é um pensamento não só da diretoria, como também dos jogadores”, disse José Alves Junior, diretor do programa, ao site do clube.

Atualmente, o São Paulo possui cerca de 30 mil associados adimplentes, de acordo com vice-presidente de marketing. Uma ideia similar foi posta em prática em meados de 2010, quando o clube também não tinha um cotista máster. À época, determinados sócios tiveram os nomes estampados no uniforme como homenagem.

A situação atual em termos de patrocínios é tão grave que o empresário, apresentador e torcedor do clube Roberto Justus foi acionado no início da temporada para captar patrocínios. A função praticamente deixou as mãos do departamento de marketing são-paulino. Meses depois, o novo responsável ainda não obteve sucesso na busca.

A principal cota de patrocínio está vaga desde que o BMG decidiu não estender o aporte feito na temporada passada. O banco mineiro tem retirado gradativamente os investimentos que fez em times de futebol nos últimos anos, e o clube paulista foi um dos primeiros a ver o contrato terminar, junto com o Sport, que já conseguiu substituto.