Em 2008, a receita do Avaí girou em torno de R$ 8 milhões. Neste ano, o time de Santa Catarina pretende superar os R$ 21 milhões. O motivo para a evolução tão contundente: a equipe foi promovida para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em 30 anos. ?É uma substancial diferença. Além de termos melhorado a nossa participação com TV, temos uma série de fatores importantes, como patrocínios e relações com o quadro de sócios-torcedores?, contou o presidente do clube, João Nilson Zunino. O incremento em seu programa de sócios é o fator mais festejado pelo Avaí entre os pilares para a ascensão financeira da equipe catarinense entre uma temporada e outra. O time catarinense tinha 2,5 mil cadastrados em 2006, já ultrapassou 10 mil e pretende atingir 15 mil ainda neste ano. ?É interessante que mesmo em partidas importantes, não conseguíamos presença acima de 75%. Muitos torcedores preferiam pacotes de pay-per-view, até pela dificuldade de acesso à Ressacada. Se tivéssemos algumas alterações no tr”nsito e facilitássemos a chegada ao estádio, esses números seriam ainda maiores?, projetou o mandatário. Uma das apostas do Avaí para aumentar o número de sócios é um programa para o crescimento do clube fora da Grande Florianópolis. A ideia é oferecer a possibilidade de ver jogos na Ressacada para pessoas que visitam a capital ocasionalmente. O Avaí também usa como estratégia um aumento no número de produtos licenciados. Segundo Zunino, a expectativa é atingir até 3 mil objetos em 2011; ?A maior prova do nosso potencial é que vendemos 50 mil camisas oficiais no ano passado?. O valor desembolsado pelos sócios-torcedores do Avaí depende do tipo de plano em que eles se cadastram. O tíquete médio é de R$ 55, o que gera uma previsão de receita superior a R$ 7 milhões para este ano com esse programa. O time catarinense ainda arrecadará R$ 3 milhões com patrocínios, valor três vezes maior que o de 2008.