O Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) apresentou, nesta segunda-feira, o seu novo time de vôlei masculino. Com a presença de Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a entidade anunciou um investimento de R$ 5 milhões anuais no espólio da Unisul, que será comandado pelo ex-jogador Giovane Gávio. O aporte representa um acréscimo considerável no orçamento que era fornecido pela universidade (cerca de R$ 3 milhões). A explicação, no entanto, está nos encargos que o Sesi tem por ser uma instituição de classe, que não pode fazer alguns arranjos salariais. ?Nós temos todo mundo em CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], o que aumenta muito o nosso custo, porque não pagamos ninguém em direitos de imagem?, disse Alexandre Meyer Pflug, diretor de esportes e lazer do Sesi. O contrato, no entanto, é de apenas um ano, o que suscita dúvidas sobre a longevidade da parceria. A parceria é, até o momento, o ponto alto de um processo de renovação que o Sesi está implementando na educação física de seu sistema de ensino, que neste ano privilegiará o esporte de alto rendimento. ?Eu tenho convicção de que todos sempre farão o máximo, mas a gente sabe que em uma disputa você pode ganhar ou perder?, disse Paulo Skaf, quando questionado sobre o que faria se o time do Sesi não tivesse o resultado esportivo esperado.