O setor automotivo movimenta por ano US$ 1,3 bilhão por ano em patrocínios esportivos, segundo a agência de marketing IMR (International Marketing Report). Esse valor não inclui o dinheiro gasto em automobilismo.
Para a chegar a esses valores, a IMR analisou 503 contratos feitos por 57 marcas em 45 países. A Chevrolet é a montadora que mais gasta no setor. Por ano, a empresa norte-americana investe em US$ 236 milhões. Só para estampar seu logo na camisa do Manchester United, a companhia paga cerca de € 69 milhões por temporada.
A Toyota é a segunda empresa automobilística que mais investe no setor, com gastos anuais de US$ 203 milhões. Volkswagen e Hyundai vêm a seguir, com US$ 160 milhões.
Entre os esportes não motorizados, o que mais atrai as montadoras é o futebol. São gastos anualmente US$ 483 milhões em patrocínios para a modalidade. Os Jogos Olímpicos ocupam a segunda posição, com US$ 140 milhões. O golfe arrecada US$ 107 milhões. A seguir vêm duas ligas norte-americanas: a NFL (futebol americano), com US$ 79,5 milhões, e NBA (basquete), com US$ 64,5 milhões.
De fato, o esporte atrai muita visibilidade para as montadoras, especialmente no caso de apoios aos megaeventos. Foi o que experimentaram Kia e Hyundai, patrocinadores da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e BMW, parceira oficial da Olimpíada de Londres, em 2012. Para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, a montadora que ganhou a concorrência foi a japonesa Nissan.
Outras montadoras foram bem-sucedidas em seus patrocínios esportivos, ao ativar a relação de sua marca ao evento. É o caso da Peugeot no Torneio de Roland Garros, da Nissan na Liga dos Campeões da Uefa, e da Kia Motors na NBA.
Outras montadoras foram bem-sucedidas em seus patrocínios esportivos, ao ativar a relação de sua marca ao evento. É o caso da Peugeot no Torneio de Roland Garros, da Nissan na Liga dos Campeões da Uefa, e da Kia Motors na NBA.