A Shell estará, em 2017, ainda mais presente no automobilismo brasileiro. A marca da Raízen lançou o que foi chamado pela companhia de “maior plataforma de patrocínio” da categoria, o que soma aos antigos investimentos da empresa uma maior presença na formação de novos pilotos e em ativações mais efetivas na Stock Car.
No total, a Shell subiu em 25% o investimento realizado no automobilismo no Brasil, mesmo em momento delicado na economia brasileira, o que tem acarretado em fuga de patrocinadores. Mas, segundo a companhia, os aportes no segmento têm dado retorno satisfatório, o que resultou em um maior avanço neste ano.
“Somos licenciados de uma marca global, e isso exige um trabalho a mais. Temos que justificar cada real investido nos patrocínios. Temos que ter um estudo sobre cada patrocínio e seu retorno, e como vamos capitalizar com esse investimento”, explicou o gerente de patrocínios da Raízen, Vicente Sfeir, à Máquina do Esporte.
A Stock Car permanece como carro-chefe da companhia no automobilismo. Na competição, a Shell mantém uma equipe e dois pilotos (Átila Abreu e Ricardo Zonta), que fazem parte do time de oito atletas da empresa para este ano. A equipe da marca abrange quatro categorias no automobilismo, com o Brasileiro de Turismo, a Porsche Cup, o Kart e a própria Stock Car.
O principal investimento na Stock Car para este ano foi uma plataforma de ativação, chamada de Mega Truck. Trata-se de um caminhão que, ao estacionar, se expande e cria um ambiente capaz de receber 300 convidados da marca, em qualquer local que a competição esteja pelo Brasil.
“Independentemente do autódromo que estivermos, nós vamos conseguir manter o padrão de qualidade para os nossos convidados. E ele poderá ir além do automobilismo, com o uso em outros eventos de entretenimento”, explicou Sfeir, sobre a estrutura que já foi usada no último fim de semana, que marcou o início da atual temporada da competição.
O outro investimento grande da companhia é a Academia Shell, que visa o desenvolvimento de novos pilotos e novos profissionais interessados em atuar no segmento. O objetivo é aparecer como a responsável que ocupar uma lacuna do esporte nacional, já que a formação seria considerada um ponto falho no automobilismo nacional. Além disso, claro, é estar próximo de um potencial ídolo do esporte nacional.