Apesar de classificar a reação dos clubes contra o Showbol como “pior do que parece”, a organização da modalidade se defende das acusações de uso indevido da marca dos times com a alegação de que o projeto tem caráter social.
A afirmação é do diretor de marketing do Showbol, Diego Talim, que ressalta o trabalho da competição. “O que existe é um lado social com o ex-atleta que os clubes não fazem. O que nós queremos é estender a carreira do jogador”, afirmou.
Talim ressalta que não busca brigar com os clubes, e sim ser parceiros deles. O exemplo dado foi na conquista do título brasileiro obtido pela equipe do Vasco de Showbol. Após o êxito na quadra, o elenco fez uma volta olímpica em São Januário antes de uma partida oficial do time. Toda a ação teve aval da diretoria, afirma o diretor.
O executivo também defende que, sem o uso do escudo do time, não há a caracterização de pirataria. “Se é só a cor e o nome, por que o Flamengo não vai atrás do Flamengo do Piauí? Ou o Corinthians vai atrás dos outros corinthians que têm pelo Brasil?”, indagou.
Por fim, Talim afirmou que os ganhos com a organização são incomparáveis com os valores que circulam no futebol. “Mas eu tenho uma agência que organiza o evento, e eu ganho por isso. O que não existe é a comercialização das camisas dos times, nós nunca vendemos nada”, finalizou.
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