Os Jogos Olímpicos de 2014, em Sochi (Rússia), já detém um recorde histórico de faturamento comercial na história do evento. No entanto, a organização não está totalmente satisfeita. O comitê local acredita que, não fossem a Copa do Mundo de 2018 e a criação de uma corrida de Fórmula 1 no país europeu, os resultados seriam bem mais expressivos.
“Quanto mais eventos a Rússia consegue organizar, maior a competição. O cenário é cada vez mais duro”, disse Dmitry Chernyshenko, presidente do comitê organizador local de Sochi-2014.
Um exemplo da teoira de Chernyshenko é a Alrosa, empresa russa que trabalha com extração de diamantes. A companhia decidiu concentrar esforços na Copa do Mundo de 2018, e por isso desistiu de patrocinar Sochi-2014.
O comitê local também contava com um aporte da Gazprom, mas a empresa de energia optou por apoiar a delegação russa em Sochi-2014 e também deve fazer uma investida na Copa do Mundo e na corrida de Fórmula 1.
Até o momento, os Jogos de Sochi-2014 atingiram US$ 1,1 bilhão em acordos comerciais. O patamar é o mesmo de Pequim-2008, e coloca o evento russo no topo de faturamento entre competições de inverno.