O São Paulo terá novas marcas em sua camisa no jogo contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira, válido pela Copa Santander Libertadores. Depois de um acordo pontual com o grupo Hypermarcas, o time do Morumbi recorreu a empresas rivais das que formam a companhia e terá no uniforme os logotipos de Biosintética e Bombril. O caso mais flagrante é o da Bombril. A empresa é concorrente direta da lã de aço Assolan, produto usado pela Hypermarcas no espaço da cota máster do São Paulo. Ao contrário da adversária, ocupará a partir desta quarta-feira as mangas das camisas tricolores e retomará uma parceria com o clube após 12 anos. No peito e nas costas, o São Paulo terá o logotipo do laboratório de genéricos Biosintética, que integra o grupo Aché. O segmento em que a empresa atua é o mesmo da Neo Química, laboratório de genéricos que não chegou a patrocinar o clube do Morumbi, mas faz parte do portfólio da Hypermarcas. Biosintética e Bombril ficarão na camisa do São Paulo, inicialmente, até o dia 7 de junho, período que engloba seis rodadas do Campeonato Brasileiro e duas partidas da Copa Santander Libertadores. Depois desse período, haverá uma paralisação no futebol nacional será interrompido por causa da Copa do Mundo da África do Sul. Essa é a segunda vez na temporada em que o São Paulo recorre a patrocínios pontuais de longa duração. O caso anterior foi justamente com a Hypermarcas, que utilizou Assolan, Bozzano e Zero-Cal nas cinco partidas em que estampou o uniforme tricolor. No período, a equipe amealhou uma vitória, dois empates e duas derrotas. Na última semana, a direção de marketing do São Paulo teve uma reunião com a Hypermarcas para conversar sobre uma possível extensão do acordo até o fim do ano. No entanto, não houve acordo por conta da pedida financeira do clube paulista ? a cúpula tricolor espera lucrar R$ 50 milhões por ano com aportes ao uniforme.