Nesta sexta-feira (1), por meio da plataforma StubHub, o ingresso mais barato para o Super Bowl é vendido a US$ 2,3 mil. No entanto, assistir à partida ao vivo, em Atlanta, não é a única maneira de gastar muito dinheiro com o evento. O jogo movimenta um enorme “mercado paralelo”, entre bares, restaurantes, festas e encontros caseiros na frente da televisão.
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Em Boston, terra do finalista New England Patriots, há dados claros. Um restaurante da parte mais moderna da cidade, por exemplo, resolveu cobrar entradas que chegam a US$ 480 para assistir ao Super Bowl no local. O tíquete inclui comida, bebida, algumas ações de entretenimento e um lugar nobre na frente do telão. Quem pagar menos ficará em mesas mais afastadas.
O Super Bowl é um dia especial para bares e restaurantes nos Estados Unidos. Decoração e anúncios para a partida se tornam obrigatórios. E, assim como o caso do bar de Boston, muitos passam a cobrar uma entrada especial para a partida.
Em Boston, houve também uma festa oficial, mas aberta para o público. No último fim de semana, o time abriu o Gillette Stadium para os torcedores saudarem os jogadores, que saíram da arena em direção ao aeroporto. A direção da equipe aproveitou o apelo do Super Bowl para encher as suas instalações comerciais.
O varejo também costuma celebrar o evento. Segundo a Nielsen, somente na semana que antecedeu o Super Bowl de 2018, os americanos gastaram US$ 1,3 bilhão em compras de cerveja e cidra. Somente em pizza congelada, foram gastos quase US$ 200 milhões. Entre os que recebem torcedores em casa, 73% vai gastar no mínimo US$ 50 em compras para assistir ao evento do futebol americano.