A próxima edição da Superliga de vôlei passará por uma mudança de formato. O torneio voltará a ser disputado em turno e returno, com um playoff entre os oito mais bem colocados na fase inicial. Contudo, manterá o ponto mais polêmico de seu modelo: a decisão em jogo único, modelo criado para aumentar a atratividade para a TV. ?Acho péssimo. É um desrespeito com as torcidas [manter a final em jogo único]”, disse Sérgio Bruno Zech Coelho, presidente do Minas Tênis Clube, à ?Folha de S.Paulo?. ?O único problema é a final em jogo único?, concordou Mauro Grasso, treinador do São Caetano. Nas duas últimas edições, a Superliga foi disputada com quatro turnos, com decisões em cada um deles. A intenção era criar mais jogos de grande porte, para atrair atenção do público e da mídia. O problema é que a maioria dos participantes reprovou o formato. No torneio que começará em 10 de dezembro, os únicos jogos transmitidos pela TV Globo em rede aberta serão as decisões do masculino e do feminino. A tabela da Superliga ainda depende de aprovação da emissora e da CBV para ser ratificada. Além do novo formato, a próxima Superliga precisará conviver com uma mudança no planejamento das equipes. A companhia de viagens CVC, que patrocinava o torneio e custeava as viagens dos times, decidiu sair da competição. A Confederação Brasileira de Voleibol ainda não se pronunciou sobre isso.