Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador local (COL) da Copa do Mundo de 2014, chegou a anunciar que escolheria a candidatura conjunta de Espanha e Portugal para receber o evento em 2018. Depois, mudou de postura e preferiu o silêncio. Nesta quinta-feira, depois da eleição realizada na Fifa, o dirigente se recusou a revelar em quem votou.
A negativa de Teixeira corrobora um silêncio que o brasileiro adotou desde que chegou a Zurique (Suíça), onde foi realizada a eleição. A diferença é que, depois da votação, as escolhas foram os únicos assuntos “vetados” pelo brasileiro.
Além das escolhas, Teixeira foi questionado sobre aspectos do projeto brasileiro para receber a Copa do Mundo em 2014, como a situação do estádio no planejamento de São Paulo.
Outro assunto que Teixeira abordou foi a escolha da Fifa nesta quinta-feira. A entidade definiu que a Rússia sediará a Copa do Mundo em 2018 e que o Qatar será responsável por organizar o torneio em 2022.
“São países que nunca receberam o Mundial. Esse é um sinal de que a Fifa está querendo se abrir a novos países”, disse Teixeira em entrevista ao site “Globoesporte.com”.
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