A Telefónica decidiu não patrocinar a McLaren nesta temporada de Fórmula 1, apesar da presença do espanhol Fernando Alonso na equipe.
Segundo José María Sánchez Magallón, diretor de patrocínios institucionais da companhia, a empresa está contente “com a carteira de patrocínios atuais. Não precisamos estar em um esporte em que já estivemos.”
No final de 2014 foi muito aventada a possibilidade de a Telefónica patrocinar alguma equipe de Fórmula 1, especialmente a McLaren depois da chegada de Fernando Alonso. A Lotus também chegou a ser aventada. Havia a expectativa de que a empresa de telefonia atuasse no automobilismo da mesma maneira que no motociclismo. Na categoria de duas rodas, a companhia patrocina a equipe Yamaha e os pilotos Jorge Lorenzo e Valentino Rossi. Também é detentora na Espanha dos direitos de TV em seu canal fechado Movistar Fusión.
As negociações com a McLaren não evoluíram porque o valor pedido pela equipe era superior ao que a Telefónica estava disposta a investir. A empresa espanhola já investiu na principal categoria do automobilismo. Tudo começou com o apoio a Marc Gené e à equipe Minardi entre 1999 e 2000. Nesse ano, patrocinou Alonso na F-3000.
Em 2000, a Telefónica esteve perto de comprar a Minardi para a criação de uma equipe espanhola de F-1. Uma mudança de diretoria da empresa, porém, encerrou o patrocínio ao automobilismo. Quatro anos depois, a Telefónica voltou à categoria, em parceria com a Renaul e Fernando Alonso. Foi o período mais vitorioso da empresa nas pistas, com os títulos do espanhol em 2005 e 2006. Agora, com a transferência do piloto para a equipe britânica, a empresa de telefonia decidiu encerrar a parceria.