Um relatório da Cetesb deve tornar o estádio paulista em Pirituba ainda mais complicado. O local onde a arena poderá ser construída está contaminado com metais pesados, o que inviabiliza qualquer obra antes de uma limpeza no terreno. Essa medida pode demorar até três anos para ser concluída.
Os dados recolhidos pela Cetesb, no entanto, não são novos. O terreno passa por uma recuperação ambiental e o relatório foi feito em novembro de 2009, meses antes de o Morumbi ser vetado pela Fifa e o projeto em Pirituba ganhar força nos bastidores da CBF.
Segundo o jornal “Estado de S. Paulo” apurou, a descontaminação do terreno poderia atrasar as obras do futuro estádio em até três anos, o que inviabilizaria o projeto para a Copa do Mundo de 2014. Por outro lado, segundo o Centro Urbano de São Paulo, o local não tem fábricas, apenas queimas de pneus velhos, em 1% do terreno. A limpeza, nessa maneira, não passaria de um ano.
A prefeitura ainda nega a construção do estádio no terreno, que chega a quase cinco milhões de metros quadrados. O que foi falado oficialmente é em um centro de convenções, algo semelhante ao Anhembi.