O acordo com a Caixa Econômica já está alinhavado desde janeiro deste ano, mas ainda não foi posto em prática. A “raspadinha” de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, representados nesse caso pelo G4, tem enfrentado problemas para ser colocada no mercado.
A novidade gerou determinados questionamentos no banco federal em relação a conflitos com a Timemania, outro produto da Caixa que está intimamente ligado ao futebol. Agora, afirma-se, esses obstáculos estão praticamente resolvidos, e o bilhete será lançado.
“Estamos resolvendo as últimas pendências, depois de algumas dúvidas que surgiram por causa da Timemania, mas que já estão sendo superadas”, afirma José Carlos Peres, diretor executivo do G4, entidade responsável por captar recursos para os quatro clubes.
A ideia é seguir com o mesmo modelo adotado pela Caixa na “raspadinha” atual, na qual há prêmios instant”neos escondidos em bilhetes, porém com tíquetes alusivos a cada equipe. O banco impulsionaria as vendas, e os times levariam porcentagem.
Esse montante deve variar de acordo com o número de bilhetes vendidos de cada clube. Caso torcedores santistas comprem três vezes mais “raspadinhas” que palmeirenses, por exemplo, o Santos levará três vezes mais receita do que o Palmeiras.
O negócio representaria a segunda iniciativa ligada à Caixa. O título de capitalização “É Gol”, lançado pela instituição no início deste ano, já recebeu as adesões de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos, intermediados pela atuação do G4.
A princípio, apenas o Corinthians não havia conseguido viabilizar a participação no título de capitalização, em razão de parceria com a Sul-America, criadora do “TimãoCap”. Ambos entraram em acordo em maio deste ano, e o clube alvinegro ingressou no produto da Caixa.