Vencedora do direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020, a cidade de Tóquio prevê uma arrecadação bilionária com os patrocínios ao evento. Segundo o dossiê de candidatura de Tóquio para sediar as Olimpíadas, está prevista a arrecadação de mais de US$ 1 bilhão com patrocínios locais ao evento e licenciamento de produtos oficiais.
A previsão japonesa representa quase o dobro do valor que o Rio de Janeiro previa arrecadar quando lançou a sua candidatura, em 2009. Naquela ocasião, o Rio acreditava que amealharia US$ 620 milhões com patrocínios e licenciamento. O valor, porém, já passou desse total.
Para os Jogos japoneses, o comitê organizador espera faturar ao todo US$ 1,069 bilhão em patrocínios e licenciamento. O maior montante é proveniente dos patrocinadores. As três diferentes categorias (parceiro local, patrocinador local e apoiador local), somadas, gerariam US$ 931,8 mihões.
Desse total, a cota de parceiro local responde por mais da metade da arrecadação: US$ 568,2 milhões com dez empresas de diferentes segmentos: automobilístico, bebidas alcoólicas, telefonia fixa e móvel, seguros, seguros de vida, alimentício, petrolífera, financeiro, serviços de entrega e busca de internet.
Já na segunda categoria, a estimativa de arrecadação é de US$ 255,6 milhões com empresas de 15 diferentes segmentos. E para a cota de apoiadores, que envolverá 17 empresas, estima-se o ganho de US$ 107,9 milhões.
Somando ainda com a previsão de ganho com licenciamento de produtos oficiais (US$ 137,7 milhões), o valor chega na casa de US$ 1,069 bilhão.
O otimismo do mercado japonês com a escolha de Tóquio como sede olímpica teve reflexo na Bolsa de Valores. A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão desta segunda-feira em alta de 2,48%. O índice Nikkei ganhou 344,42 pontos e chegou a 14.205,23 unidades.