Com o uniforme do Flamengo quase esgotado, uma vez que apenas o calção ainda está livre para ser negociado, e já há negociações em andamento com a Cosan, a Traffic está se planejando para conseguir patrocínios na próxima temporada com mais facilidade.
A agência de marketing esportivo foi a responsável por conseguir o patrocínio da Brasil Brokers, grupo de consultoria e intermediação imobiliária. Como ela não está envolvida nas tratativas pelo calção rubro-negro, esse deve ser o último negócio dela neste ano.
À Máquina do Esporte, fonte revelou que haverá reunião entre membros da Traffic e do departamento de marketing flamenguista na próxima semana. Nesse encontro, deverão ficar combinados os par”metros das negociações para a próxima temporada.
Um dos entraves encarados neste ano que deverá voltar à pauta é a quantidade de marcas inseridas no uniforme. Depois de ver o fardamento rubro-negro estampado com Gillette, Duracell, TIM e BMG, a agência não crê em problemas para loteá-lo novamente.
Mas a posição do conselho fiscal flamenguista, cuja aprovação é necessária para qualquer negócio, é outra. “Ideologicamente, somos contra”, afirma Leonardo Ribeiro, presidente do órgão. “Abrimos uma concessão até o fim do ano, para completar o orçamento com R$ 22 milhões, mas vamos colocar limites em 2012”.
O intuito do presidente do conselho é impor que marcas de patrocinadores não ocupem mais de 300 centímetros quadrados na camisa. Esse número foi estipulado após estudo técnico, segundo ele. “Vamos vender esse espaço com rigidez de código florestal”, diz.
Desse modo, a Traffic terá de seguir as regras impostas pelo conselho do clube carioca ou convencê-lo a flexibilizá-las mais uma vez. Ao iniciar o planejamento para a próxima temporada agora, a agência espera não enfrentar as mesmas dificuldades deste ano, quando levou oito meses para conseguir um patrocinador.