O banco Rabobank encerrou o patrocínio ao ciclismo profissional da Holanda. O motivo é o descrédito da empresa no esporte após o esc”ndalo de doping de Lance Armstrong.
O banco holandês era o maior apoiador do ciclismo no país, o valor do contrato era de US$ 15 milhões. O vínculo da companhia com o esporte na Holanda já durava 17 anos. A Rabobank continuará apoiando modalidades do país como o “ciclo-cross”, o ciclismo amador e a formação juvenil.
“Nós não estamos mais convencidos de que o mundo internacional profissional de ciclismo pode fazer deste um esporte limpo e justo. Não estamos confiantes de que isso vai mudar para melhor em um futuro próximo”, comentou Bert Bruggink, membro do conselho do Rabobank.
A Federação de ciclismo da Holanda (UCI) emitiu uma nota agradecendo o tempo de parceia com o Rabobank.
“A UCI quer expressar seus agradecimentos ao Rabobank pelo seu importante apoio ao ciclismo masculino e feminino ao longo de quase duas décadas, assim como sua decisão de continuar o apoio ao “ciclo-cross”, ciclismo amador e formação juvenil, que é importante para o futuro de nosso esporte”, informava a nota.
O doping de Armstrong vem causando problemas para o atleta. Diversas empresas já encerraram patrocínios ao atleta, entre elas: Nike, FRS (fabricantes de bebidas energéticas), Anheuser-Busch (cervejaria), 25 Hour Fitness, Honey Stinger (alimentos org”nicos), Trek, AB-Inbev e Giro (capacetes para ciclismo).