Vasco e Corinthians entrarão em campo na noite da próxima quarta-feira naquele que será o jogo mais caro do ano para as marcas. Os cariocas estão com negociações de patrocínios pontuais em andamento com três empresas, algumas delas bastante adiantadas, e têm sido beneficiados pelo caráter nacional da transmissão da TV.
Normalmente, partidas de times paulistas são exibidas no próprio Estado de São Paulo e em outros, como no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Os cariocas, por sua vez, costumam ter transmissão para Nordeste, Distrito Federal, Espírito Santo, entre outros. Apenas Paraná, Bahia e Goiás terão jogos regionais pela Copa Kia do Brasil.
A colisão nas quartas de final da Copa Santander Libertadores, portanto, faz com que quase todo o país esteja sintonizado no duelo, que ainda é composto por duas partidas que são negociadas de uma só vez com as empresas. “É o jogo de mais visibilidade do primeiro semestre”, garante Marcos Blanco, diretor de marketing vascaíno.
“Quando o Corinthians enfrentou o Emelec, teve uma audiência muito boa, mas que atendeu só algumas praças. O Vasco, quando jogou contra o Lanús, também foi bem, mas em outras. Agora nós vamos somar as praças, e o valor comercial das partidas fica enorme. E Minas Gerais ainda está sem jogos de mineiros para passar”, completa.
A equipe cruzmaltina tem à disposição três propriedades distintas no uniforme, que devem ser vendidas de modo separado: mangas, ocupadas na temporada passada pelo BMG; ombros, cuja marca dos postos Ale estiveram em 2011; e calções, um ativo que a direção do clube não conseguiu comercializar no passado recente.