Nos últimos anos, grandes ligas e emissoras têm investido cada vez mais no streaming. Hoje, um brasileiro com conexão à internet pode assistir à NBA, à NFL ou à Liga dos Campeões apenas com uma banda larga e um dispositivo móvel. Mas não é só com os milionários torneios que esse mercado tem mudado. Ao contrário: os menores também têm sido beneficiados.
Na quinta-feira, houve um exemplo claro. Quem quis assistir à final da Copa do Brasil de Futebol Feminino não teve outra alternativa que não fosse conectar a internet. O jogo entre Audax/Corinthians e São José foi exibido na conta de Facebook do Audax e no site da CBF. Com o clube, a partida teve 11 mil visualizações. Quando o Corinthians publicou em sua conta um vídeo da comemoração, foram 200 mil até o fechamento desta edição.
Não foi exceção. Também nesta semana, a Federação Paulista de Basquete anunciou que a final do Campeonato Estadual terá transmissão por streaming. A série de melhor de três entre Mogi das Cruzes/Helbor e Gocil/Bauru Basket poderá ser acompanhada pela TV FPB, na página oficial da federação.
Hoje, a internet já é uma realidade para os torneios sem vez na televisão. A Federação Paulista de Futebol, por exemplo, já anunciou que suas competições, como a Série A2 do Paulistão ou a Copa São Paulo, serão exibidas em seu site. A CBF, com a CBF TV, tem ido pelo mesmo caminho, como aconteceu com a Copa do Brasil de Futebol Feminino. Clubes, com partidas de juniores, também usam o artifício.
A audiência, no entanto, ainda fica longe do que é visto na televisão. Para ter uma comparação, a Série B consegue um ponto na RedeTV. Somente em São Paulo, isso significa um alcance de quase 200 mil pessoas.