A Uefa anunciou nesta quarta-feira um acordo com a União Europeia de Rádiofusão (EBU) para a cessão dos direitos de transmissão da Eurocopa de 2012 para 36 países. Os detalhes financeiros do contrato não foram revelados. Desse total, 29 nações exibirão a competição ao vivo nas emissoras filiadas à entidade continental. O acordo prevê a emissão de, no mínimo, 27 dos 31 jogos, além de programas com os melhores momentos de cada rodada em TV, rádio, internet e telefonia celular. Os outros sete países ainda decidirão, em conjunto com a EBU, qual a melhor plataforma de difusão do torneio, que será disputado na Ucr”nia e na Polônia. ?Os membros da EBU são parceiros extremamente experientes no que se refere à transmissão de grandes eventos esportivos internacionais e os seus conhecimentos, aliados à sua posição de liderança nos respectivos mercados, trarão, sem dúvida, enormes benefícios para os telespectadores de futebol de toda a Europa”, afirmou David Taylor, secretário-geral da UEFA. “Ter ao nosso dispor uma plataforma de transmissão de tal alcance, praticamente um ano antes do arranque da fase de qualificação da competição, ajudará na promoção do Euro e constitui um fator extremamente positivo para o desenvolvimento do futebol europeu”, acrescentou Taylor. A transmissão já está definida em Alb”nia, Arménia, Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, Estónia, Macedónia, Finl”ndia, Geórgia, Grécia, Isl”ndia, Letónia, Liechtenstein, Litu”nia, Luxemburgo, Malta, Moldávia, Montenegro, República da Irlanda, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslovénia, Suíça e Turquia. Já Azerbaijão, República Checa, Hungria, Israel, Cazaquistão, Portugal e Eslováquia aguardam a sinalização da Uefa para fechar com canais locais a difusão do evento. “Estou muito feliz por termos chegado a acordo com a Uefa para o Euro de 2012. A EBU está empenhada em dar todo o seu apoio a este evento único e espetacular. Este acordo oferece à Uefa um compromisso forte e confiável para transmissões por parte dos membros da EBU e irá possibilitar um desenvolvimento ainda maior da competição e do próprio futebol”, afirmou Jean-Paul Philippot, presidente da EBU.