O UFC inaugurou neste final de semana um centro de treinamento de MMA, também chamado de instituto de performance, em Shangai, na China. A ideia é que o espaço sirva para treinamento de lutadores chineses e de outros países asiáticos para que se tornem, inclusive, atletas da liga de lutas.
O espaço também tem como objetivo desenvolver mais o esporte em solo chinês e, assim, atrair mais a atenção do mercado asiático para o UFC. Atualmente, dez atletas chineses fazem parte da liga. A meta é chegar a cerca de 75 lutadores após a inauguração do centro de treinamento.
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A data em que o local, já considerado o maior centro de treinamento de MMA do mundo, foi lançado também não é coincidência. Em 31 de agosto, o UFC realizará seu primeiro evento em território chinês, na cidade de Shenzhen, e até lá usará o CT, que tem até loja oficial, como forma de promoção para as lutas.
De acordo com a imprensa europeia, o espaço em Shangai possui mais de 8,6 mil metros quadrados, custou cerca de US$ 13 milhões e ainda servirá como sede regional do UFC na Ásia. Para se ter uma ideia, o local é três vezes maior que o primeiro CT criado pela liga, em Las Vegas, nos EUA.
A abertura do instituto de performance e o evento em agosto são os últimos esforços do UFC para crescer no mercado chinês, considerado “potencialmente lucrativo” pela liga. Em maio, o UFC fez uma parceria com o Weibo, principal rede de mídia social do país, para aumentar o perfil da liga no país. Com mais de 400 milhões de usuários ativos por mês, o Weibo se tornou a plataforma oficial de mídia social do UFC na China como parte do acordo.