A Ultrafarma, que faz comércio eletrônico de produtos farmacêuticos, é a nova patrocinadora da seleção brasileira. A CBF apresentou o novo parceiro nesta segunda-feira, após assinar contrato no dia 8.
O curioso do novo patrocínio é o tempo do contrato, pouco comum no futebol: o acordo tem validade de 30 anos. Como forma de proteção a ambas as partes, haverá uma revisão na parceria a cada cinco anos.
Além disso, esse é o primeiro patrocínio assinado pela CBF desde o escândalo da Fifa que derrubou o presidente da entidade, Joseph Blatter, e colocou na cadeia o ex-mandatário da seleção brasileira, José Maria Marin.
Em anúncio no site oficial da CBF, a entidade informa que o contrato com a Ultrafarma inclui exposição em materiais visuais da seleção brasileira e “prevê a possibilidade de parcerias em ações sociais” envolvendo o time nacional.
Além da Ultrafarma, o contrato inclui o uso da marca Sidney Oliveira, do ramo de vitaminas e minerais. Hoje, a companhia tem faturamento próximo de R$ 1 bilhão ao ano. “A empresa está associando a sua imagem a este símbolo de conquista, vitória e liderança que é a seleção brasileira”, declarou Sidney Oliveira, presidente do grupo.
Também em anúncio oficial, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, citou apenas o “momento difícil” vivido pela equipe brasileira: “Temos esse exemplo de confiança da Ultrafarma, um reconhecimento da seriedade na administração”.
Desde a saída de Ricardo Teixeira, a CBF fez diversas negociações por patrocinadores. Chevrolet e Gol substituíram Volkswagen e TAM. English Town, Seguros Unimed e Michelin acertaram novos acordos.