Menos de um mês após ser anunciada como fornecedora de material esportivo do vôlei de Taubaté, a Penalty viu seu acordo verbal com o terceiro colocado da Superliga masculina naufragar. O motivo? A parceria firmada pelo time com o São Paulo, responsável pela captação de patrocínio e vitrine para a exposição da marca do clube do interior paulista.
O imbróglio aconteceu em abril, último mês antes do início da vigência do contrato do São Paulo com a Under Armour. Segundo a Máquina do Esporte apurou, a fabricante foi, indiretamente, a responsável pelo “veto” à Penalty. O contrato havia sido fechado por Ricardo Navajas, gestor do time de Taubaté, mas depois que o clube fechou com o São Paulo, teve de declinar do acordo com a Penalty.
A partir do ano que vem, a Under Armour vestirá todas as modalidades disputadas pelo Tricolor. Para 2015, o acordo prevê o aporte no futebol (base e profissional). A reviravolta fez com que a Pulse, que já produzia os uniformes do Taubaté, voltasse à cena por mais uma temporada. A empresa do grupo Meltex ficará apenas este ano, para abrir a vaga à Under Armour.
A não-manutenção da Penalty tem ligação com a maneira conflituosa do fim da relação entre marca e clube. O término do contrato foi antecipado após a Penalty vazar convite à imprensa para o lançamento da camisa de despedida de Rogério Ceni, o que abalou a relação já marcada por polêmicas. Na época do acordo Penalty-Taubaté, o vínculo com o São Paulo estava no fim.