A Universidade Brasil está em busca de novos clubes para patrocinar. Após Corinthians, Flamengo e Atlético Mineiro, a instituição de ensino quer parcerias com equipes espalhadas pelo país, com o objetivo de atrelar ao futebol o plano de expansão da marca para futuros mercados.
“Queremos ter um clube em cada região do país, pois temos metas audaciosas de crescimento, não apenas no campo do patrocínio mas de levar educação a quem precisa”, afirmou o reitor da Universidade Brasil, Fernando Costa, em nota.
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O plano de negócio da empresa está focado no projeto “Esporte com Educação”, que entrega bolsas de ensino em campanha atrelada ao desempenho esportivo dos times patrocinados. Com os três times, a Universidade tem feito ações com jogadores e alunos dentro das estruturas dos clubes, o que tem ajudado a atrair novos interessados nos cursos oferecidos pela instituição de ensino.
Em 2018, a Universidade Brasil distribuiu 250 bolsas com o projeto. A ação surgiu em 2017, com o Corinthians, e foi espalhada com Flamengo e Atlético Mineiro. O funcionamento é simples, com bolsas dadas conforme o número de gols, vitórias ou rodadas da equipe durante a temporada do futebol.
A Universidade Brasil ainda não abriu quais serão os próximos clubes que terão o patrocínio da companhia, com projetos semelhantes aos realizados nas equipes do Sudeste. A instituição de ensino adiantou apenas que, neste momento, mantém conversas avançadas com times do Sul e do Nordeste.
Além de usar as equipes brasileiras como plataforma de comunicação da universidade, com exposição da marca e com as ações sociais, a empresa tem transformado os clubes em braços físicos da instituição. O projeto mais avançado está no Atlético, em que a sede social passou a abrigar estruturas físicas dos cursos. No caso do Corinthians, as conversas envolvem o uso do Parque São Jorge, sede da equipe, e até mesmo da arena em Itaquera, que poderá ter salas de aula.
Um dos principais planos da Universidade Brasil para este ano estava na concessão do Pacaembu, mas o último processo de licitação do estádio, que tinha a participação da empresa, foi suspenso, e ainda não há novidades para a transferência da arena para uma entidade privada. A instituição de ensino queria fazer do local uma grande universidade do esporte, com cursos para diferentes modalidades. A reforma, de R$ 310 milhões, está na gaveta por enquanto.