Em 2010, o Vasco anunciou que abriria um sistema de franquia para espalhar lojas oficiais do clube, com planos de vender mais licenciados e lucrar com a negociação do direito de uso da marca. Meses após o anúncio, o clube vive a expectativa da abertura dos primeiros estabelecimentos, além de conviver com conversas em todo o Brasil para conseguir acabar com as lojas informais.
As negociações são, em sua maioria, para lojas na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, existem quatro negociações avançadas que se afastam do município. Uma delas em Vitória, no Estado vizinho do Espírito Santo. As outras três, por outro lado, estão a 4 mil quilômetros de dist”ncia, precisamente em Manaus.
Dono de uma das maiores torcidas da cidade, o Vasco tenta abrir suas lojas oficiais na capital amazonense, mas nem sempre o processo acontece como o tradicional, ou seja, o lojista procura o clube para abrir uma filial. O que a diretoria de marketing carioca quer é tornar oficial alguns estabelecimentos informais, lojas que usam a marca do Vasco para vender seus produtos sem a devida autorização.
Para o diretor de marketing do time, Marcos Blanco, o processo é delicado. “Nem sempre as pessoas entendem que se tornar uma franquia pode ser vantajoso e que, para isso, é preciso seguir um padrão adotado pelo clube”, afirmou. Até mesmo o valor de franquia, que chega a R$ 200 mil, pode ser negociado para que o local se regularize.
Já no Rio de Janeiro, o Vasco deve estrear as primeiras lojas já na metade do ano. Alguns estabelecimentos já estão em obra, passando pela reformulação sugerida pelo clube. Haverá, inclusive, lojas em shoppings, o que a princípio causou desconforto nos empresários donos dos conglomerados, com medo de rejeição.
O plano do Vasco é abrir cerca de 10 lojas em 2011 e mais 90 nos próximos 90 anos. Com a venda das franquias, o plano é conseguir R$ 6 milhões com a operação.