O Vasco acertou parceria nesta semana para inserir selos holográficos em produtos licenciados, no intuito de enfrentar a pirataria e reduzir eventuais perdas nessa área. A Stars, empresa especializada nesse tipo de serviço, irá trabalhar em conjunto com o clube carioca.
Os dispositivos deverão estar em todos os artigos da equipe em torno de 45 dias. “É um passo muito importante no licenciamento de produtos, porque o torcedor saberá exatamente qual é licenciado e qual não é”, afirma Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco.
Como o selo holográfico demanda investimento ligeiramente maior por parte das empresas que fabricam os produtos vascaínos, o custo dessa produção irá aumentar, mas o departamento cruzmaltino não crê que isso irá dificultar a criação de novos licenciados.
“Para as empresas, também é muito bom, porque o selo faz com que eles se diferenciem da concorrência, agrega valor ao produto e atrai torcedores”, argumenta Blanco. Às fabricantes dos itens, não existe a opção de não se submeter à inserção desse dispositivo.
Com a medida, o Vasco espera incrementar a receita com produtos licenciados em 30%. Ao todo, o clube arrecada R$ 5,5 milhões com cessão de marca, porém esse número engloba não apenas produtos, mas lojas oficiais, franquias, entre outros.