Após sete meses sem poder receber o dinheiro do patrocínio da Eletrobrás, o Vasco terá boas chances de obtê-lo por meio de sindicatos.
O sindicato dos funcionários dos clubes do Rio e o sindicato dos atletas profissionais entraram com ação na Justiça para que as certidões negativas de débito sejam emitidas ao clube carioca.
O argumento das entidades é que o time não está apto a pagar os salários dos atletas e funcionários caso a verba não seja liberada pela estatal.
A mesma estratégia foi utilizada pelo Flamengo nos últimos meses do aporte com a Petrobras, também estatal, de maneira bem sucedida.
Caso a ideia funcione, o Vasco poderá receber cerca de R$ 14 milhões, se a Justiça emitir certidões com validade de 60 dias. Qualquer período menor faria malograr os planos vascaínos pois, por contrato, a companhia só pode pagar parcelas a cada 30 dias.
A outra tentativa da diretoria vascaína, por meio da Receita Federal, não deu certo. O Vasco já havia se comprometido a pagar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas não cumpriu a promessa, fator que desestimulou o órgão a acreditar novamente no clube.
Atualmente, a equipe carioca tem se mantido com a venda de direitos televisivos e venda de promessas, como Alan Kardec, Alex Teixeira e Souza.