O vinho de Lionel Messi pode se tornar ilegal na Europa. O argentino enfrenta problemas para garantir a distribuição da marca que leva seu nome na Europa. A vinícola portuguesa Ermelinda Freitas apresentou queixa formal contra o vinho do craque, alegando similaridade de marca e produto, já que utiliza um nome parecido em um de seus produtos.
A empresa de Setúbal (Portugal) lançou o Leo d’Honor em 2011, e tem o direito sobre a marca até 2021. No entanto, algumas outras vinícolas já utilizam nomes parecidos na Europa, como por exemplo o Leo Ripanus e o Leo Hillinger.
Para o Instituto de Harmonização no Mercado Interno, órgão que cuida do registro de marcas na União Europeia, a diferença entre Leo e Leo d’Honor é insignificante e poderia levar a equívocos do consumidor.
A OAMI (na sigla em inglês) deu ganho de causa a Maria Leonor Pires Freitas Campos, proprietária da Ermelinda Freitas. Voltou a dar decisão favorável à empresária portuguesa tempos depois. Rivas Zurdo e Toro Gordillo, advogados do jogador apresentaram, então, recurso ao Tribunal Geral da União Europeia para que anulasse a decisão da OAMI. Caso perca novamente, restará a Messi registrar sua marca apenas para refrigerante, suco, água e cerveja.
A chegada de Messi na indústria de vinhos aconteceu em 2010. A vinícola Bianchi e o jogador assinaram acordo de utilização do nome do craque em uma linha de produtos. Parte do dinheiro arrecadado vai para a Fundação Messi, que desenvolve projetos de saúde e educação com crianças e adolescentes em situação de risco.