Parceira do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Panasonic anunciou que disponibilizará 12,3 mil aparelhos eletrônicos para Sochi-2014. Um dos destaques do investimento, o maior já feito pela empresa japonesa, são as c”meras de monitoramento: serão 6,9 mil unidades. Nunca nos Jogos Olímpicos registrou-se um número tão alto desse artigo.
Isso apenas reforça o temor em relação à violência durante a competição: Sochi é uma cidade russa localizada em uma região extremamente instável, palco de inúmeros conflitos provocados por povos separatistas. Preocupado com a questão da segurança, Vladimir Putin, presidente da Rússia, investirá em peso nesse segmento.
Mais de 50 mil policiais e militares serão designados para garantir que os Jogos transcorram sem maiores problemas. A apreensão, contudo, aumenta à medida que rebeldes ameaçam prejudicar o evento esportivo. Responsável por dois atentados que mataram 34 pessoas há um mês, um grupo isl”mico já anunciou que pode atacá-lo.
Para o governo russo, sediar os Jogos de Inverno é uma excelente oportunidade para mostrar ao mundo que é capaz de realizá-los nesse território. Além de provar que se trata de um local seguro, a ideia é ratificar que ele pertence à Rússia e está totalmente sob seu controle.
Sochi-2014 chama a atenção pelo orçamento exorbitante: US$ 46 bilhões (R$ 111,5 bilhões), o maior da história dos Jogos Olímpicos. Os valores serão financiados sobretudo pelo governo e empresas estatais. Inicialmente, calculou-se que seriam gastos US$ 12 bilhões, porém, ao término do projeto, as cifras quase que quadruplicaram.