O vôlei lançou nesta terça-feira a nova edição da Superliga em clima de que há novos desafios pela frente e com sinal de alerta ligado após o fracasso nos últimos Mundiais. Favorito em ambos, o Brasil foi vice-campeão no masculino e medalha de bronze no feminino.
A percepção entre os jogadores é que o campeonato será aprimorado com a participação mais efetiva dos clubes nas decisões. Um torneio mais forte pode refletir no desempenho da seleção. “Os clubes precisam ser mais unidos para fazer as mudanças necessárias”, prega o meio-de-rede Gustavo, do Canoas.
Para Gustavo, o vôlei pode aprender com o basquete, que desde 2009 conta com uma liga independente de clubes organizando o principal torneio do país. Neste ano, o Novo Basquete Brasil está prestes a anunciar parceria com a NBA, principal liga de basquete do planeta.
“O basquete já fez isso e está colhendo os frutos. Só espero que eles não sejam tão bem sucedidos e superem o vôlei em popularidade”, brinca o atleta.
Uma vitória do basquete foi ter garantido um playoff final em melhor de três jogos. Por imposição da TV, a final da Superliga é feita em apenas um duelo, com transmissão da TV Globo. “Como atleta eu sou a favor do playoff. Acho mais justo”, afirma o levantador William, do Cruzeiro, atual campeão da Superliga. “É complicado. Se você não está bem no dia, não tem como recuperar.”
A Superliga é gerida pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). A entidade, que conta com sete patrocinadores no torneio (Banco do Brasil, Globo, Sportv, Gol, Mikasa, Olympikus e Gatorade), fornece passagens aéreas e paga a arbitragem das partidas.