Pensando em viabilizar seu futuro econômico, a Williams cogita fazer ainda neste ano uma mudança em sua constituição. A equipe estuda tirar ações da bolsa e passar a ser gerida por um grupo limitado de acionistas.
A ideia é manter Frank Williams como controlador majoritário da escuderia, e Patrick Head também ficará com uma porção significativa das ações. A partir disso, a equipe pretende reduzir o número de pessoas com poder de decisão.
“Seria correto dizer que estamos considerando sair da bolsa. Concluímos que a melhor maneira de assegurar o futuro da equipe e de seus 450 empregados é essa. Sempre mantivemos relações honestas e abertas com nossos sócios. Se estivermos na bolsa ou não, tenho certeza que isso não mudará”, disse Adam Parr, presidente da escuderia.
Fundada em 1977, a Williams conquistou nove títulos de construtores e sete de pilotos. Contudo, não vence na Fórmula 1 desde 1997, quando o canadense Jacques Villeneuve ficou com o título da categoria.
A equipe terá em 2011 o piloto venezuelano Pastor Maldonado. Com ele, o grupo conseguiu um patrocínio da estatal venezuelana PDVSA. Valores não foram revelados, mas estima-se que a equipe receberá US$ 180 milhões por cinco anos de associação à marca.