Em 2012, a Wise Up anunciou a compra de uma das cotas de apoiador local da Copa do Mundo. Para o mercado, tratava-se de um agente novo no meio esportivo, já que a empresa não havia feito um grande patrocínio até o momento. Agora, a marca espera o Mundial para avaliar o seu futuro dentro de eventos do segmento.
Segundo Júlio De Angeli, CEO do Ometz Group, que detém a marca Wise Up, o patrocínio à Copa será um grande teste, ainda que haja segurança quanto aos seus benefícios. “A entrada fará com que saibamos o quanto será divulgado a marca, além de aumentar a associação dela com a educação, com a formação de um melhor cidadão, com ideias ligadas ao esporte”, afirmou à Máquina do Esporte.
Excluindo a Copa do Mundo, os investimentos da Wise Up no esporte sempre foram discretos. A escola de idiomas já esteve em placas de campo em amistosos da seleção brasileira, antes de acertar com a Fifa. Fora do futebol, a empresa fechou mais recentemente com o surfista Gabriel Medida.
Com a Copa do Mundo, o principal objetivo é tornar a marca mais conhecida, já que a empresa conta com uma demanda alta por educação formal. De Angeli chegou a citar uma pesquisa que revela que 55% dos brasileiros pensam mais em investir na formação profissional do que em uma casa própria, um cenário distinto do apresentado alguns anos atrás no Brasil.
Para fazer essa associação, a empresa usa a Copa do Mundo em campanhas, que têm contado com a presença do jogador Kaká. O acesso aos ingressos é um dos ativos mais celebrados pela Wise Up, com diversas ações para a sua distribuição. O relacionamento com os voluntariados e com os franqueados também está na pauta de ativações da companhia.
Após a Copa do Mundo, o Ometz Group fará uma grande avaliação de seus resultados para saber qual será a linha trabalhada no esporte. “Depois (do Mundial), pensaremos como inserir o esporte, seja na Wise Up ou em outra empresa do grupo”, concluiu De Angeli.