Responsável pela operação da nova arena, estádio que o Palmeiras e a construtora WTorre vão erguer no espaço do Palestra Itália, a AEG fechou com o clube um contrato de exclusividade para o mercado de São Paulo. A empresa também está envolvida em outro projeto no Brasil, em Pernambuco, que está entre os selecionados para a Copa do Mundo de 2014. No entanto, a companhia minimizou a import”ncia da competição para o futuro de empreendimentos desse tipo.
O raciocínio foi feito por Chuck Steedman, vice-presidente da AEG. Em visita ao Brasil para apresentar a parceria com o Palmeiras, o executivo rechaçou concorrência com o estádio de Itaquera, que está sendo erguido pelo Corinthians com a construtora Odebrecht e que receberá jogos da Copa do Mundo na cidade.
“A Copa do Mundo só dura um mês. O que nós precisamos pensar é em como fazer o estádio ser rentável nos próximos 30 anos”, disse Steedman.
Fora de São Paulo, porém, a AEG vive situação inversa. A empresa fechou com a Odebrecht para o projeto da Cidade da Copa, que será construído em Pernambuco e que abrigará a arena do Estado para o Mundial de 2014.
O contrato da AEG com o Palmeiras e a WTorre tem dez anos de duração, renováveis por mais 20. Detalhes financeiros da operação não foram divulgados.
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