A NFL autorizou que as 32 franquias da liga fechem patrocínios com empresas de blockchain. Em um memorando distribuído às equipes, a liga afirmou que, após concluir uma avaliação da tecnologia blockchain, permitirá “relacionamentos promocionais sem assumir risco excessivo de regulador ou marca”.
Há, no entanto, uma série de restrições. Os times permanecem proibidos, por exemplo, de promover diretamente criptomoedas e fan tokens. Além disso, sinalizações em estádios também não serão permitidas, e os acordos poderão ter, no máximo, três anos de duração.
Com relação aos NFTs (tokens não fungíveis), as diretrizes revisadas permitem permissões limitadas. A NFL continuará a proibir as equipes de “se envolverem em acordos de licenciamento de produtos ou patrocínios para NFTs ou empresas de NFTs, exceto conforme permitido em conexão com parcerias NFT no nível da liga”.
A decisão representa uma reviravolta parcial sobre o assunto dentro da NFL. Em setembro do ano passado, a liga havia divulgado que as equipes ainda estariam proibidas de assinar patrocínios relacionados a criptomoedas, NFT ou blockchain.
No mesmo mês, porém, a NFL e sua associação de jogadores, a NFLPA, anunciaram uma parceria com a Dapper Labs, fabricante dos colecionáveis digitais Top Shot, da NBA, para criar NFTs de destaque de vídeo digital exclusivos.
Vale destacar que, mesmo com as diretrizes antigas, algumas franquias e até jogadores entraram em ação no mercado. O New England Patriots, por exemplo, fechou um acordo com a plataforma de engajamento de fãs Socios.com em novembro.
Depois, em janeiro deste ano, a Autograph, empresa de NFT do astro Tom Brady, gerou US$ 170 milhões em uma rodada de financiamento de Série B liderada pelas empresas de capital de risco Andreessen Horowitz (a16z) e Kleiner Perkins.
Por fim, a própria NFL também deu um NFT comemorativo para todos os fãs que compraram um ingresso para o Super Bowl LVI, disputado no último dia 13 de fevereiro, com a vitória do Los Angeles Rams sobre o Cincinnati Bengals.