O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Braskem, petroquímica brasileira que é considerada a maior do setor nas Américas, anunciaram, nesta terça-feira (2), a renovação do patrocínio da empresa ao paratletismo nacional. A parceria foi renovada por mais quatro anos, até junho de 2026, período em que o CPB estará presente em competições como os Campeonatos Mundiais de Paratletismo em Paris 2023 e Kobe 2024, além dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
De acordo com o CPB, a continuação da parceria contribui para proporcionar mais tecnologia, equipamentos e materiais esportivos do mais alto nível mundial aos atletas paralímpicos brasileiros. Para a entidade, investimentos como esse possibilitam que os atletas participem de mais competições, contem com equipamentos tecnológicos e também com equipes especializadas para melhorar seus resultados e desempenho nas pistas e no campo.
“Patrocinamos o paratletismo desde 2015, pois acreditamos no poder transformador que a química e o plástico proporcionam à vida das pessoas. O plástico aplicado nas próteses ortopédicas confere maior conforto, performance e acessibilidade aos atletas. Temos muito orgulho de continuar contribuindo com o desenvolvimento desses atletas, que dão tanto orgulho ao Brasil”, destacou Ana Laura Sivieri, diretora de marketing e comunicação corporativa da Braskem.
“Muito nos orgulha contar com a Braskem nesta jornada, um investimento direcionado ao atletismo paralímpico brasileiro por meio do qual muitos frutos já foram colhidos ao longo dos anos. Com certeza, virão mais e novas medalhas para o Brasil a partir deste apoio imprescindível”, celebrou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (Atenas 2004 e Pequim 2008) e atual presidente do CPB.
Vale lembrar que, na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio 2020, a equipe nacional de paratletismo alcançou seu melhor resultado na história da competição, com 8 medalhas de ouro, 9 de prata e 11 de bronze. No geral, a delegação brasileira, composta por 259 atletas no total, além de comissão técnica, médica e administrativa, retornou para o país com 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.
Em Campeonatos Mundiais de Paratletismo, foram conquistadas 95 medalhas, sendo 30 de ouro. Na última edição da competição, em novembro de 2019, o atletismo paralímpico brasileiro conquistou a inédita e histórica segunda colocação no quadro geral, atrás apenas da China, com 14 ouros, 9 pratas e 16 bronzes.