O Rip Curl WSL Finals, que aconteceu em Lower Trestles, em San Clemente, na Califórnia, no início do mês, com as vitórias de Filipe Toledo, que trouxe o sexto título do Mundial de Surfe para o Brasil, e da australiana Stephanie Gilmore, quebrou recorde de audiência da história da World Surf League (WSL).
O dia da decisão da temporada 2022 do WSL Championship Tour (CT), 8 de setembro, teve a maior audiência digital ao vivo, superando números do Rip Curl WSL Finals 2021 em 22% e elevando o total de visualizações ao vivo para 8,3 milhões nos canais digitais da WSL.
No período que antecedeu o evento, o conteúdo da etapa gerou 16,7 milhões de visualizações de vídeo, um aumento de 48% em relação ao ano passado. A transmissão alcançou mais fãs pré-evento do que qualquer outra etapa na história do site da WSL.
Por fim, ainda houve um aumento de 13,4% na audiência média digital ao vivo para eventos da temporada regular (excluindo-se o Rip Curl WSL Finals) desde 2021. No geral, este ano marcou o maior consumo de conteúdo da WSL, com crescimento consistente ano a ano, incluindo comparações com o período pré-pandemia.
Brazilian Storm
Com domínio do surfe brasileiro, a WSL viu seis títulos mundiais de atletas do país nas últimas oito temporadas: Adriano de Souza (2015), Ítalo Ferreira (2019), Gabriel Medina (2014/2018/2021) e Filipe Toledo (2022).
Na decisão, Toledo venceu por 2 a 0 a melhor de três baterias contra o também brasileiro Ítalo Ferreira, que ficou com o vice-campeonato. Já na final feminina, Stephanie Gilmore conquistou seu oitavo título após vencer por 2 a 0 a pentacampeã Carissa Moore. A australiana disputou todas as cinco baterias do Rip Curl WSL Finals, deixando a brasileira Tatiana Weston-Webb em quarto lugar no ranking final de 2022.
Entre os Top 10 do ranking mundial masculino, cinco são brasileiros pela primeira vez: Filipe Toledo (1º), Ítalo Ferreira (2º), Miguel Pupo (6º), Caio Ibelli (8º) e Samuel Pupo (10º).