Com Futebol Experience, Octagon tenta colocar fã no centro da experiência

Uma das grandes perguntas feitas dentro das empresas atualmente é qual a melhor forma de conversar e atrair o fã. Nesta quarta-feira (27), Eduardo Baraldi, CEO da Octagon Brasil, agência que tem Ronaldo Nazário como sócio, é o entrevistado da 61ª edição do podcast Maquinistas.

O executivo cuida da agência responsável pelo Futebol Experience, evento digital que acontecerá entre os próximos dias 8 e 12 de novembro. O encontro virtual reunirá gente do calibre de Ronaldo, Kaká, Arsène Wenger e outros nomes que fizeram história dentro e fora dos gramados. O evento é, também, uma espécie de porta de entrada para o “novo normal” que deve fazer parte do esporte, na visão de Baraldi.

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Qualquer semelhança com a ideia da NBA House Digital não é mera coincidência. A Octagon foi quem esteve à frente do projeto virtual da liga americana de basquete. Um ambiente que procurou colocar o fã no centro da experiência do basquete, mesmo que a distância. O resultado? Mais de 200 mil inscrições, gerando um dos maiores bancos de dados sobre o fã de basquete no Brasil

“O evento quebra alguns paradigmas no quesito experiência. A gente criou um espaço para juntar o fã de basquete, e tivemos uma série de aprendizados. No final do dia, o business dele não era sobre o jogo porque, quer você queira ou não, havia outras opções para assistir ao jogo. Era o fã que estava interessado em ter acesso às informações que estava ali dentro”, afirmou Baraldi.

Em conversa com Erich Beting e Mariana Stocco, o executivo também ponderou sobre a importância dos eventos próprios para que as marcas entendam e se aproximem dos fãs.

“As plataformas próprias são as melhores alternativas para, no final do dia, entender quem é o seu fã. Você está levando para o seu ambiente a coleta de dados de uma pessoa que realmente se interessa pelo assunto”, disse.

Sobre o crescimento dos e-Sports, o executivo vê a possibilidade de os jovens perderem cada vez mais o interesse dos outros esportes para focar nos games. “Os mais jovens estão indo para esses formatos porque você tem muito dos mesmos aspectos: tem a paixão, uma comunidade que é nativa digital e tem organizações que têm uma comunidade extremamente apaixonada. Hoje, vejo mais como uma ameaça do que uma oportunidade para os esportes ‘tradicionais’. Para o futebol, é mais uma perda de audiência do que uma oportunidade”, opinou Baraldi.

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