As incertezas em relação ao futuro esportivo de Fernando Alonso continuam. Red Bull e Renault buscam estratégias comerciais para poder contar com o bicampeão mundial em seus times na próxima temporada. Enquanto não define qual escuderia irá defender em 2008, o espanhol deixa a McLaren, sua antiga equipe, em estado de alerta em relação aos patrocinadores. Segundo o jornal ?El País?, a Mutua Madrileña não tem intenção de seguir vinculada à McLaren sem a presença do piloto. As negociações para concretizar a rescisão do contrato ? que tem mais dois anos de vigência – serão iniciadas em breve. A seguradora assinou com a McLaren no ano passado. O contrato, válido por três temporadas, foi firmado baseado na contratação de Alonso. Mesmo sendo uma das investidoras minoritárias, a empresa aporta cerca de quatro milhões de euros (R$ 10,4 milhões) anuais na equipe. O Banco Santander, que já anunciou a continuidade do patrocínio à McLaren, investe 14 milhões de euros (R$ 36,4 milhões) anuais. A Vodafone, por sua vez, paga 60 milhões de euros (R$ 156 milhões) por ano à escuderia. Caso a equipe aceite uma rescisão amigável e sem penalizações econômicas, a Mutua deverá trilhar o mesmo caminho de Alonso. No entanto, se a McLaren decidir cobrar os dois anos pendentes do acordo, o espanhol poderá perder um de seus principais patrocinadores pessoais, já que o regulamento da Fórmula 1 não permite patrocínios duplicados na categoria. Alonso não deverá contar também com a ajuda da Telefónica para ratificar seu regresso à Renault. Ainda de acordo com o “El País”, a companhia de telecomunicações teria desistido de voltar à F1. Rumores apontavam para a união da empresa com um grupo de investidores para reunir US$ 90 milhões que seriam usados para repatriar o espanhol. A mesma informação também foi veiculada pelo jornal brit”nico “The Independent”. Segundo o diário, a Telefónica não tem intenção de retornar ao automobilismo “por ter pouco entusiasmo com Flavio Briatore (chefe da Renault) e Fernando Alonso”.