Os sucessivos esc”ndalos envolvendo o doping no ciclismo não inteferiram na posição do Comitê Olímpico Internacional (COI) em relação à modalidade. Nesta semana, Jacques Rogge, presidente da entidade, afirmou que o futuro do esporte nos Jogos Olímpicos está garantida. O mandatário do COI disse que a União Ciclista Internacional (UCI) está fazendo todo o possível para combater o uso de drogas e não deve ser castigada por ações individuais. “Minha posição e a posição do COI é muito clara. O problema não está na UCI, mas sim nos corredores”, argumentou o dirigente belga. “Enquanto a UCI continuar se esforçando ao máximo e mantiver a toler”ncia zero [ao doping], ela terá lugar na competição”, completou. Rogge reiterou que será inflexível na luta contra o doping e anunciou uma ampliação dos controles anti-dopagem nas próximas edições das Olimpíadas, incluindo um plano para aumentar os exames e focar as ações nos ciclistas suspeitos de doping. Na China, em 2008, serão efetuados 4.500 testes para comprovar a condição dos atletas. Quatro anos depois, em Londres, serão 5 mil. Em 2004, nos Jogos Olimpicos de Atenas foram realizados 3.700 testes sob a supervisão do COI.