A dependência de um ?sim? da matriz italiana da Ferrari está travando o departamento de marketing do Palmeiras. Com projetos de jogo preliminar, camisa comemorativa para a torcida e a presença de pilotos no camarote do Palestra Itália, o clube paulistano espera até o começo da semana que vem para começar a trabalhar as ações para o jogo contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 29 de outubro, às vésperas do GP Brasil de Fórmula 1. O pedido para utilização da marca da escuderia foi para a Itália, por intermédio da patrocinadora Fiat, no começo de setembro. Desde então, as conversas têm sido escassas, e a única sinalização da Ferrari, feita nos últimos dias, é de que o logotipo (amarelo e com o famoso cavalinho empinando) deve ser vetado. Existe a possibilidade, no entanto, que o nome da montadora possa ser estampado, possibilidade prevista em um dos três modelos enviados à Itália. Só que a questão do uniforme, por incrível que pareça, não é o maior dos problemas. A intenção do Palmeiras é confeccionar uma camisa comemorativa vermelha, que seria concedida aos torcedores presentes no confronto para criar um clima ferrarista no estádio. Só que a utilização da marca está, novamente, atada à liberação da Itália. O jogo preliminar, que contaria com o ex-piloto e atual diretor Michael Schumacher (foto) e mec”nicos da escuderia, ainda conta com um impedimento brasileiro. O Palmeiras precisa, depois do aval da Ferrari, do ?sim? da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que precisa ser consultada nesses casos. A Federação Paulista de Futebol (FPF) deve fazer a solicitação assim que a partida for conffirmada.