De olho nas novas tendências do mercado, o Banco do Brasil pretende explorar um filão lucrativo: o das corridas de rua. Para se juntar a um grupo que reúne nomes como Samsung, Reebok, Adidas, Nike, entre outras, a instituição financeira pretende criar o seu próprio circuito de 10 quilômetros. “O foco é a corrida de rua, muito mais por demandas que existem em nossas áreas regionais por provas que sejam realizadas em todo o Brasil. De certa forma, a ação visa a consolidar uma atuação que já existe segmentada nessas praças e colocar todo mundo em um mesmo guarda-chuva para termos uma melhor exposição da nossa marca e um melhor posicionamento de imagem. Para isso, estamos pensando na criação de um circuito próprio com provas de 10 km em todo o Brasil”, afirmou Werner Suffert, gerente de marketing institucional do Banco do Brasil, ao “EsporteBizz”. Para realizar esse novo projeto, a instituição contará neste ano com um orçamento de R$ 50 milhões apenas para o esporte. Nesse valor estão incluídos os patrocínios à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e para a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). Esses dois acordos são estratégicos no reposicionamento da marca do banco, ainda segundo o executivo. O contrato com futsal, que foi firmado esse ano, é apontado por Suffert, inclusive, como uma espécie de “entrada” no futebol, principal esporte do país. “O Banco do Brasil tem uma tendência de patrocinar confederações, e não times. Temos alguns patrocínios a atletas. (…) Não existe uma tendência para escolher um time. Talvez por isso a maneira que encontramos de entrar no futebol tenha sido por meio do futsal”, completa o executivo do Banco do Brasil.