Com a promessa de ser a primeira sede a ficar pronta para a Copa do Mundo de 2014, a cidade de Belo Horizonte não tem nenhuma estimativa de quanto terá de gastar para receber jogos do torneio, que deve realizado no Brasil. Segundo o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o momento requer uma análise mais profunda do que deverá ser feito na cidade. “Não cabe agora falar em valores. O que eu posso dizer é que já contratamos uma consultoria para avaliar o que precisa ser feito, não só no estádio mas em toda a região, que é muito rica”, disse Neves em coletiva concedida no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Apesar de esconder o orçamento, Neves adiantou que o projeto de Belo Horizonte terá o aporte da iniciativa privada em parceria com o estado. Além disso, o governador prometeu finalizar todas as obras na cidade antes das outras pré-selecionadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a competição. “Os investimentos já feitos e os que ainda vão ser nos próximos três anos nos permite dizer que Minas se prepara para ser o primeiro Estado em situação e condições de receber a Copa. Quando estive com o presidente [da CBF] Ricardo Teixeira em Wembley, na Inglaterra vi um amplo projeto que serve de modelo para o mundo e sinto que temos condições de fazer algo parecido em Minas”, afirmou o político. A comissão formada por Hugo Salcedo, Walter Gagg, Jaime Byrom, Jorge Batista e Jaime Yarza esteve ainda no Centro de Convenções Expominas e se mostrou satisfeita com as instalações locais. Em seguida, os representantes da Fifa foram à Toca da Raposa II, do Cruzeiro, e ao Centro de Treinamento do Atlético Mineiro. Alvimar Perrella e Ziza Valadares, presidentes dos dois clubes, participaram do encontro com os inspetores. Além deles, Ricardo Teixeira; o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Paulo Schettino; e Alexandre Massura, gerente do projeto Minas Olímpico, estiveram presentes às reuniões.